terça-feira, 10 de junho de 2014

É só.

Nestes dias, que já vão cheirando a verão, é fácil preparar qualquer refeição. Eu saio do estado invernoso da hibernação e atiro-me com unhas e dentes à arte de "liquidificar". É tal e qual isto. Eu admito ser uma batido-dependente, seja em que circunstância for, para mim um batido é a refeição perfeita. 

Mas atente-se, não faço parte daquele pessoal maluco que só bebe batidos e depois dá trabalho ao INEM, eu sei que estamos em tempo de crise e, ainda para mais o desemprego aumenta de dia para dia mas, espera aí, que o pessoal do INEM não precisa de vir em marcha de emergência para agarrar um coitado que não come há tréé mééses, como se diz por cá. 

Os batidos verdes, laranjas, azuis, matizados, estão definitivamente na moda e, apesar de já os consumir há vários anos, sei perfeitamente que não substituem uma refeição são, APENAS E SÓ, um complemento. 

Encontrando-me eu em estado semi-férias, tenho tempo para os pequenos-almoços tardios no jardim. Com as idas à praia ao começo da tarde não há tempo para pensar em digestões morosas, que por sinal deixei de fazer assim que eliminei o consumo de carne. Tenho um vasto leque de opções, todos os dias o meu pequeno-almoço é uma descoberta. Hoje, por exemplo, tomei um batido de beterraba, espinafres, banana e leite de amêndoa, comi uma taça de papas de aveia, trigo sarraceno, sementes de girassol, chia e linhaça e algumas pevides de abóbora e ainda uma torrada  recheada com puré de abacate, que eu amo, e saladinha

Este meu brunch, tomado neste acalmia que me fascina, foi um elemento determinante para o sucesso do meu dia que, maravilhosamente, vivi.

Porque há quem diga e eu acredito: depois da tempestade vem a bonança. A bonança e um bom pequeno-almoço, pois tá claro. 


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